quarta-feira, 17 de março de 2010

A galera ilustrada

A tatuagem já foi sinal de rebeldia. Hoje é apenas decoração do próprio corpo.

Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo. Depois da fase dos desenhos tradicionais de marinheiros, do abstracionismo dos símbolos tribais e dos motivos orientais, com dragões e ideogramas, a moda são os grafismos e a releitura de motivos clássicos, como corações partidos e personagens de história em quadrinhos, sobretudo com efeito de 3D. Discretas, as tatuagens conquistaram a pele de modelos, das patricinhas e dos adolescentes em geral. É claro que o preconceito ainda existe e que o exagero talvez se torne uma dor de cabeça na vida adulta. Em carreiras conservadoras, como medicina e direito, a tatuagem pode ser encarada como desvario ou um perigoso sinal de desleixo, o que não quer dizer que médicos e advogados não possam ter uma. Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com roupa.

Panturrilha, a parte interna do antebraço e o ombro são as regiões preferidas dos garotos. Já as meninas tatuam mais o tornozelo, a nuca, a virilha e a base da coluna vertebral. Em alguns lugares, como o Estado de São Paulo, é proibida a tatuagem em menores de idade. Ignorar a lei tem seus riscos. Os bons estúdios (locais onde se fazem tatuagens) são limpos e utilizam material descartável, mas costumam seguir a legislação à risca, mantendo menores a distância. Como tatuar virou moda, surgiram muitas arapucas com gente mal preparada trabalhando sem assepsia. Portanto, todo cuidado é pouco. Fazer tatuagem num estúdio qualquer, nem pensar. Não vale a pena correr o risco de sair de lá com alguma doença grave, como Aids ou hepatite B.

Para os arrependidos, a medicina sempre guarda uma segunda chance. Ou quase. Tirar a tatuagem dá trabalho e custa caro. E o resultado nem sempre costuma ser perfeito. O método mais eficaz ainda é o laser. Só que os feixes agem melhor em cores escuras. A cor mais fácil de retirar é o preto, e as mais complicadas são as mais claras e parecidas com o tom da pele, como amarelo, laranja e vermelho. Nesses casos, ainda vale a sentença de que, uma vez feita a tatuagem, é para sempre.

Fonte: Revista VEJA - Edição Especial/ Julho 2003

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tatuagens e a variedade de estilos

* Tradicional: mais conhecida como tatoo de marinheiro. São aqueles desenhos que todo mundo está cansado de ver, como uma âncora ou uma gaivota. Os marinheiros foram os grandes divulgadores da tatoo pelo mundo.

* Realista: desenhos que imitam o mundo real, como mulheres, pássaros e personalidades.

* Estilizada: como o próprio nome já diz, são desenhos estilizados.

* Alto relevo: muito difundida entre os índios. A pele é dissecada formando desenhos.

* Belfaro Pigmentação: a maquiagem definitiva, como delineado, batom, etc.

* Celta: desenhos de origem celta com figuras entrelaçadas. Pode ser preta ou colorida.

* Tribal: desenhos em preto ou coloridos com motivos tribais. Podem ser desenhos de tribos norte-americanas, maias, incas, astecas, geométricas ou abstratas.

* Oriental: trabalhos grandes, geralmente de corpo inteiro, como um painel. Os desenhos são commotivos orientais, como samurais, gueixas e dragões.

* Psicodélicas: trabalhos supercoloridos com desenhos totalmente malucos.

* Religiosas: trabalhos com personagens bíblicos, como um santo, uma cruz, etc.

* Bold line: desenhos das Comics e HQs com traços bem largos e cores berrantes.

* Branding: tatuagem marcada a ferro e fogo.

* New School: Desenhos de formas contemporâneas, com grande influencia no grafite, este estilo próprio provem de artistas oriundos das artes de rua.

* Old School: este estilo confunde-se um pouco com o estilo tradicional. O que o define são os traços grossos, em média feitos com 7 agulhas e cores sem muita fusão, (degrade) a utilização única das cores primárias fazem esse estilo único.