sexta-feira, 10 de maio de 2013

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quarta-feira, 17 de março de 2010

A galera ilustrada

A tatuagem já foi sinal de rebeldia. Hoje é apenas decoração do próprio corpo.

Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo. Depois da fase dos desenhos tradicionais de marinheiros, do abstracionismo dos símbolos tribais e dos motivos orientais, com dragões e ideogramas, a moda são os grafismos e a releitura de motivos clássicos, como corações partidos e personagens de história em quadrinhos, sobretudo com efeito de 3D. Discretas, as tatuagens conquistaram a pele de modelos, das patricinhas e dos adolescentes em geral. É claro que o preconceito ainda existe e que o exagero talvez se torne uma dor de cabeça na vida adulta. Em carreiras conservadoras, como medicina e direito, a tatuagem pode ser encarada como desvario ou um perigoso sinal de desleixo, o que não quer dizer que médicos e advogados não possam ter uma. Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com roupa.

Panturrilha, a parte interna do antebraço e o ombro são as regiões preferidas dos garotos. Já as meninas tatuam mais o tornozelo, a nuca, a virilha e a base da coluna vertebral. Em alguns lugares, como o Estado de São Paulo, é proibida a tatuagem em menores de idade. Ignorar a lei tem seus riscos. Os bons estúdios (locais onde se fazem tatuagens) são limpos e utilizam material descartável, mas costumam seguir a legislação à risca, mantendo menores a distância. Como tatuar virou moda, surgiram muitas arapucas com gente mal preparada trabalhando sem assepsia. Portanto, todo cuidado é pouco. Fazer tatuagem num estúdio qualquer, nem pensar. Não vale a pena correr o risco de sair de lá com alguma doença grave, como Aids ou hepatite B.

Para os arrependidos, a medicina sempre guarda uma segunda chance. Ou quase. Tirar a tatuagem dá trabalho e custa caro. E o resultado nem sempre costuma ser perfeito. O método mais eficaz ainda é o laser. Só que os feixes agem melhor em cores escuras. A cor mais fácil de retirar é o preto, e as mais complicadas são as mais claras e parecidas com o tom da pele, como amarelo, laranja e vermelho. Nesses casos, ainda vale a sentença de que, uma vez feita a tatuagem, é para sempre.

Fonte: Revista VEJA - Edição Especial/ Julho 2003

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tatuagens e a variedade de estilos

* Tradicional: mais conhecida como tatoo de marinheiro. São aqueles desenhos que todo mundo está cansado de ver, como uma âncora ou uma gaivota. Os marinheiros foram os grandes divulgadores da tatoo pelo mundo.

* Realista: desenhos que imitam o mundo real, como mulheres, pássaros e personalidades.

* Estilizada: como o próprio nome já diz, são desenhos estilizados.

* Alto relevo: muito difundida entre os índios. A pele é dissecada formando desenhos.

* Belfaro Pigmentação: a maquiagem definitiva, como delineado, batom, etc.

* Celta: desenhos de origem celta com figuras entrelaçadas. Pode ser preta ou colorida.

* Tribal: desenhos em preto ou coloridos com motivos tribais. Podem ser desenhos de tribos norte-americanas, maias, incas, astecas, geométricas ou abstratas.

* Oriental: trabalhos grandes, geralmente de corpo inteiro, como um painel. Os desenhos são commotivos orientais, como samurais, gueixas e dragões.

* Psicodélicas: trabalhos supercoloridos com desenhos totalmente malucos.

* Religiosas: trabalhos com personagens bíblicos, como um santo, uma cruz, etc.

* Bold line: desenhos das Comics e HQs com traços bem largos e cores berrantes.

* Branding: tatuagem marcada a ferro e fogo.

* New School: Desenhos de formas contemporâneas, com grande influencia no grafite, este estilo próprio provem de artistas oriundos das artes de rua.

* Old School: este estilo confunde-se um pouco com o estilo tradicional. O que o define são os traços grossos, em média feitos com 7 agulhas e cores sem muita fusão, (degrade) a utilização única das cores primárias fazem esse estilo único.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Preconceito, ainda rola??

Uma flor na nuca, um dragão colorido no braço, uma bola de metal na ponta da língua. Discretos e chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolo de rebeldia, ganham, a cada dia, mais adeptos – inclusive no mundo corporativo. E provocam, entre chefes, as mais diferentes reações. Por isso, segundo especialistas da área de Recursos Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem ou um piercing, o profissional deve fazer uma avaliação do grau de conservadorismo de sua área de atuação.
Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode ser comum. Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de advocacia, hotéis e hospitais estão atentos à formalidade na apresentação do funcionário.
Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com a roupa. A panturrilha, a parte interna do antebraço e o ombro são as regiões preferidas dos garotos. Já as meninas tatuam mais o tornozelo, a nuca, a virilha e a base da coluna vertebral.

Ainda que as empresas não divulguem a proibição do uso de tatuagens e piercings, o critério pode acabar sendo usado na hora da contratação. É o que destaca Lisyane Motta, do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade. “É algo tão sutil que fica difícil apurar. Por isso acontece muito. É diferente de preconceito de cor ou de sexo, que pode ser detectado numa pesquisa do quadro de funcionários.”
O fato é que, hoje em dia, as tatuagens vão muito além do universo dos velho marujos. Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo.

O mercado está mudando, as pessoas estão evoluindo, mas sempre vai ter aquela tia solteirona que diz que tatuagem é "coisa de maloqueiro". O preconceito existe e é natural do ser humano. Causar boas impressões está além da tatuagem, do piercing, da cor da pele ou do cabelo. Personalidade se forma de dentro pra fora.
A tatuagem pode ser sinal de atitude, ou de fraqueza। O melhor mesmo, é não julgar precipitadamente.

Fontes: Revista Veja Jovem \ Jornal O Globo - Caderno Boa Chance

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tem que ter habilidade...

Tatoo Artist 2 é a continuação da série que testa suas habilidades como tatuador. Mostre que você é um verdadeiro artista e ainda desenvolva suas habilidades de coordenação motora, precisão, cuidado, atenção, concentração e paciência e garanta seu emprego tatuando os clientes e os deixando super satisfeitos com o resultado do seu trabalho.
Concilie a agilidade com a rapidez, um trabalho bem feito e não deixe que eles sintam dor de forma exagerada e seu emprego estará salvo. Você conta com 10 opções de personagens para escolher qual deseja tatuar primeiro.
Antes de definir o personagem, você pode ver seu nome e foto, o desenho que ele quer fazer, o local do corpo, o significado da tatuagem e o nível de tolerância a dor do personagem.

Vale a pena conferir!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

16 coisas que você precisa saber sobre uma pessoa tatuada...

1. Não, ela não quer falar sobre isso.

2. Sim, ela teve coragem. Ao contrário de você, que está pensando em fazer uma tatuagem há 14 anos.

3. Não, ela não se arrependeu.

4. Ela é tatuada, não tatuadora. E não quer dar a você todas as dicas de como, onde, quando e que desenho tatuar.

5. Cuidado com perguntas do tipo “Você trabalha com tatuagem?” se não quiser ouvir respostas do tipo “Sim, eu não tiro a tatuagem para trabalhar”.

6. A não ser que pinte um clima, não saia botando a mão.

7. Não, ela não é um outdoor, nem um pássaro, nem um avião. Pessoas tatuadas não gostam de ser assistidas como se fossem um filme. Nem de ser observadas e avaliadas como num programa de calouros. Evite dar voltas em volta dela, olhando de cima a baixo.

8. Pode parecer estranho, mas, não, ela não quer chamar atenção. Pode parecer ainda mais estranho, mas as tatuagens são desenhos dela para si mesma, não para os outros. E têm muito mais a ver com o que ela quer dizer para si mesma do que para o mundo.

9. Perguntas do tipo “E essa aqui, o que significa?” só significam uma coisa: você é um chato. Gostaria de ouvir perguntas do tipo “O que significa o seu cabelo chanel?”

10. Proibido fotografar, filmar, tocar ou comer no recinto.

11. Não, ela não quer pensar em um desenho para você tatuar.

12. Sim, ela respeita se você achar ridículo. Mas nem tudo precisa ser dito. Ou ela será obrigada a opinar sobre o seu enorme brinco de pena.

13. Doeu, sim. Mas o que dói mesmo é esse seu olhar de turista.

14. Sim, ela já sabe que você é louco pra fazer uma, mas nunca teve coragem. A pergunta é: “E daí?”

15. Não, ela não tem tatuagem onde você está imaginando.

16. Sim, ela trabalha num lugar muito democrático. Ou usa terno e gravata.



Por: Cristiana Guerra

Quem foi o primeiro tatuado?

Todos os vestígios nos levam a crer que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto à própria humanidade. Não se sabe ao certo quando a prática começou, um dos registros mais antigos foi detectado no famoso Homem do gelo, múmia com aproximadamente 5,3 mil de anos descoberta em 1991 nos Alpes.

Algumas linhas azuis marcadas em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado ou cicatrizes de algum tratamento medicinal adotado pelos povos da Idade da Pedra. Já as múmias egípcias femininas, como a Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C. apresentam traços e pontos escritos na região do abdome, indicando assim que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade.

Além do uso em rituais, a tatuagem serviria também como identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros, ornamentação e até como camuflagem. Com o cristianismo a técnica caiu em desuso no Ocidente e foi proibida.

Tal tradição somente foi descoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou uma expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “homens e mulheres pintam o corpo. Na língua deles, chamam isso de tatau. Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével”.

Após cem anos, Charles Darwin afirmaria que nação alguma desconhecia a arte da tatuagem, de fato a maioria dos povos do planeta praticavam ou havia praticado algum tipo de tatuagem.

Em 1891, surge à máquina elétrica de tatuar, com isso o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. Até o final do século XX, a pele desenhada, até então era quase uma exclusividade de marinheiros e presidiários, atualmente é uma das modas mais duradouras entre os jovens pertencentes as mais diferentes classes sociais.

Saiba mais no post A história da máquina de tatuagem

Fonte www.brasilescola.com 

A arte da tatuagem Maori - Moko

Conta a lenda que um jovem guerreiro de nome Mataora viajou a o mundo místico de Rarohenga para trazer de volta sua amada Niwareka. Depois de muitas dificuldades para chegar ao seu destino Mataora aprende a arte da tatuagem com Uetonga, seu sogro, que aplica uma tattoo facial de nome Moko. Ao retornar com Niwareka a terra dos homens, Mataora ensina a arte do Moko ao povo maori.

Para alguns estudiosos a arte da tattoo maori tem sua origem nas ilhas Fiji na Polinésia, onde supostamente se localizava a lendária Rarohenga e foi trazida a Nova Zelândia através da aventuras marítimas realizadas pelo povo maori.

A tatuagem tradicional maori, ou Moko, é feita com uma espécie de ancinho com uma agulha chamada uhi feita de ossos de albatroz que é percutido com um pequeno martelo aplicando a tinta vegetal na pele. O Moko além da pigmentação apresenta relevo, resultado do corte feito para introduzir o pigmento.

A simbologia do Moko está associada à posição que o individuo ocupa na sociedade. Os desenhos na face apontam a tribo, descendência, profissão, nível social e nome do tatuado narrando toda sua trajetória ancestral. O Moko tradicional só pode ser aplicado em pessoas da etnia maori, no rosto braços e pernas nos homens, e braços e queixo nas mulheres, sendo considerado um ultraje um Pakeha(branco) utiliza-la.

A arte do Moko foi pela primeira vez mencionada no ocidente através do alemão Abel Tasman (1642) em suas viagens pelo pacifico, mas foi capitão inglês James Cook que trouxe a Europa as primeiras amostras dos desenhos maori, que ele chamou de tatau, devido ao barulho da percussão do ancinho sobre a pele.

O Moko geralmente dividia-se em oito seções que eram:

1. Ngakaipikirau - O centro da área frontal.

2. Ngunga - Ao redor das sombrancelas

3. Uirere - A área do olhos e nariz

4. Uma - A tempora

5. Raurau - A área sob o nariz

6. Taiohou - A área bochecha

7. Wairua - O queixo

8. Taitoto - A mandíbula

A ancestralidade era indicada em cada lado do rosto, do lado esquerdo na maioria das vezes (dependendo da tribo) era o do pai, enquanto do lado direito indicava a ancestralidade da mãe, esses requisitos eram decididos previamente ao inicio da realização do Moko, e se um lado da ancestralidade não era de uma dependência nobre naquele local era tão somente colocados ornamentos estéticos e nenhuma mensagem era transmitida.

Para conhecer um pouco mais sobre esse estilo de tatuagem visite: http://www.mokoink.com/